domingo, 19 de agosto de 2012

Os dois lados



Hoje quando retorno no tempo e vejo minhas imagens coloridas e frescas como de uma criança que brinca e simplesmente brinca; sinto falta de min. Por que o tempo passa tão depressa assim?são tantas cobranças em min. .Antes sonhava com o príncipe; Queria aquele pequeno que saia pelos planetas em busca de amigos.Queria aquele príncipe que chorou na relva, aquele menino-homem mistura tão densa que amou uma rosa com toda  fidelidade de um ser. Muito mais que amar,era cuidado; Todos os dias do mesmo modo. Ficou em min a lembrança dele;Deve estar em algum lugar.

Vira e volta encontro os baobás, sempre que posso retiro de min.

Enfim, em suma, entretanto , todavida; esses conectivos já foram-me úteis. Quero a conecção livre, sem rodeios , de forma direta. Quero ver meus retratos e continuar   sendo eu.



quarta-feira, 1 de junho de 2011

Parte de MiN



Você sabe como eu sou despreocupada, que me encerro neste quarto e me permito todas as divagações, as fantasias, obsessões, perseguições. Todos os dias você sabe que eu me viro de inventos, que eu me reparto e dou crias que eu mal me resolvo e me agüento...
Carrego pedras no bolso e enfrento ventanias.
Bruna Lombardi


terça-feira, 17 de maio de 2011

Falácias de botequim


Ao cair da tarde estávamos ali: sentados á mesa do botequim.Eu,voce,os outros e nossas falácias.Conversávamos palavras soltas,descontraídas,tentei encontrar sentido em suas consoantes soltas,seguir uma escala linear ,uma lógica.Algumas frases ficaram em min ,outras ,permiti que o tempo levasse pois já não faziam sentido.
Se não sentir  veracidade em ti ,porque então continuar?
Foram falácias mas descontrair.
Fui preterida,mas já não importa : pois não tinha pretensão em querer-te.
Morreu a tarde e algumas quimeras,expectativas vãs .
A  canção no boteco alegrou a noite:  SORRIMOS.
Não posso negar : a canção nos envolveu a ponto de ficarmos juntos e nossos lábios colarem um ao outro

 Comos somos efémeros! E mais nada sobreviveu em nós...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Amor, o interminável aprendizado


''Na história universal do amor,amou-se sempre diferentemente embora parecesse ser sempre o mesmo amor de antigamente.
Estava sempre perplexo.
Olhava para os outros,olhava para si mesmo,ensimesmado;Não havia jeito.O amor era o mesmo e sempre diferenciado.O amor se prendia sempre,mas do amor não terminava nunca o aprendizado...''

Por:Affonso Romano Santana.

sábado, 23 de abril de 2011

Destraída

N
Caminho a procura de dádivas.Quero um talento coerente,algo fabuloso e criativo.
Uma palavra pode transformar,
Pode acalentar.
Em contrapartida,tem o mesmo poder para destruição.
Ando destraída,mas segura de min.Se pudesse gritar;rasgaria a garganta pois a voz já não pode mudar o cotidiano.
Confusas sempre são minhas palavras:tão triviais e loucas que nem mesmo entendo.
Meu ETNOCENTISMO venda meus olhos e com toda tenacidade impede-me de observar voce de forma mais coerente e de acordo com cada relativismo .
Verdade o que já é então?
O outro que importancia faz?
Já não posso viver sem o outro,dependente de voce:contradição.
Destraída sim,mas com pés no chão.
Se pensamentos estão soltos e os passos estão firmes: já não posso levitar.
Mas estou feliz,mesmo sem gritar...
O importante é a caminhada,mesmo que as vezes:passo destraída.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

''Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas,continuarei a escrever''.




Minhas dívidas cotidianas...
Perguntas,questões...
Vendar os olhos pode ser meu desespero ou uma fuga...

Mania de escrever palavras.
Vicio...



Clarice Lispector.

domingo, 3 de abril de 2011

indecisão



Então,eu aqui com minhas manias e descobertas.ontem pensava na escolha certa.
Hoje questiono-me:como terei plena certeza de minhas convicções?
Para encontrar a verdade terei que vivê-la ou encontrarei nos livros a resposta que procuro?
Noites em claro, o tempo ''corre'' e agora?
Adiantei o relógio para não ficar para trás...
fiz a primeira escolha,investi,vivi um ano .
Percebi que a primeira escolha era pouco para min e limitava-me muito,decidir outro caminho.
Fiz a segunda escolha, ufaaa;aliviada,conseguir. 
No início,a segunda escolha fazia-me feliz.Vivi num mundo acadêmico e sentia-me no horizonte totalmente elevado da órbita.
Fiquei mais crítica.
A antropologia me proporcionou outra visão sobre comportamento e sociedade.
Sei que não sou mais a mesma como antes;descobrir outro ângulo da visão.
Minhas experiências errantes ensinaram-me a não precipitar-me mais.
Um dia,conheci um legume;exatamente o legume que precisava para trabalhar melhor meu sistema digestivo.
Esse legume verde com o sabor não muito agradável,fez de min uma pesquisadora sobre melhor qualidade de vida:isso é o que todos buscamos.
Queremos viver bem,e começamos pela degustação.
Minha intenção aqui não é esclarecer minha biografia,quero desabafar da forma que eu achar convêniente.
O que faço com minha descoberta?
Mudo meu caminho e invisto nela?Ou continuo onde estou e adormeço ela?
Ainda resta-me tempo para tomar a decisão; e enquanto meu tempo não esgosta ,eu escrevo rabiscos para encontrar minha resposta...