quarta-feira, 1 de junho de 2011

Parte de MiN



Você sabe como eu sou despreocupada, que me encerro neste quarto e me permito todas as divagações, as fantasias, obsessões, perseguições. Todos os dias você sabe que eu me viro de inventos, que eu me reparto e dou crias que eu mal me resolvo e me agüento...
Carrego pedras no bolso e enfrento ventanias.
Bruna Lombardi


terça-feira, 17 de maio de 2011

Falácias de botequim


Ao cair da tarde estávamos ali: sentados á mesa do botequim.Eu,voce,os outros e nossas falácias.Conversávamos palavras soltas,descontraídas,tentei encontrar sentido em suas consoantes soltas,seguir uma escala linear ,uma lógica.Algumas frases ficaram em min ,outras ,permiti que o tempo levasse pois já não faziam sentido.
Se não sentir  veracidade em ti ,porque então continuar?
Foram falácias mas descontrair.
Fui preterida,mas já não importa : pois não tinha pretensão em querer-te.
Morreu a tarde e algumas quimeras,expectativas vãs .
A  canção no boteco alegrou a noite:  SORRIMOS.
Não posso negar : a canção nos envolveu a ponto de ficarmos juntos e nossos lábios colarem um ao outro

 Comos somos efémeros! E mais nada sobreviveu em nós...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Amor, o interminável aprendizado


''Na história universal do amor,amou-se sempre diferentemente embora parecesse ser sempre o mesmo amor de antigamente.
Estava sempre perplexo.
Olhava para os outros,olhava para si mesmo,ensimesmado;Não havia jeito.O amor era o mesmo e sempre diferenciado.O amor se prendia sempre,mas do amor não terminava nunca o aprendizado...''

Por:Affonso Romano Santana.

sábado, 23 de abril de 2011

Destraída

N
Caminho a procura de dádivas.Quero um talento coerente,algo fabuloso e criativo.
Uma palavra pode transformar,
Pode acalentar.
Em contrapartida,tem o mesmo poder para destruição.
Ando destraída,mas segura de min.Se pudesse gritar;rasgaria a garganta pois a voz já não pode mudar o cotidiano.
Confusas sempre são minhas palavras:tão triviais e loucas que nem mesmo entendo.
Meu ETNOCENTISMO venda meus olhos e com toda tenacidade impede-me de observar voce de forma mais coerente e de acordo com cada relativismo .
Verdade o que já é então?
O outro que importancia faz?
Já não posso viver sem o outro,dependente de voce:contradição.
Destraída sim,mas com pés no chão.
Se pensamentos estão soltos e os passos estão firmes: já não posso levitar.
Mas estou feliz,mesmo sem gritar...
O importante é a caminhada,mesmo que as vezes:passo destraída.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

''Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas,continuarei a escrever''.




Minhas dívidas cotidianas...
Perguntas,questões...
Vendar os olhos pode ser meu desespero ou uma fuga...

Mania de escrever palavras.
Vicio...



Clarice Lispector.

domingo, 3 de abril de 2011

indecisão



Então,eu aqui com minhas manias e descobertas.ontem pensava na escolha certa.
Hoje questiono-me:como terei plena certeza de minhas convicções?
Para encontrar a verdade terei que vivê-la ou encontrarei nos livros a resposta que procuro?
Noites em claro, o tempo ''corre'' e agora?
Adiantei o relógio para não ficar para trás...
fiz a primeira escolha,investi,vivi um ano .
Percebi que a primeira escolha era pouco para min e limitava-me muito,decidir outro caminho.
Fiz a segunda escolha, ufaaa;aliviada,conseguir. 
No início,a segunda escolha fazia-me feliz.Vivi num mundo acadêmico e sentia-me no horizonte totalmente elevado da órbita.
Fiquei mais crítica.
A antropologia me proporcionou outra visão sobre comportamento e sociedade.
Sei que não sou mais a mesma como antes;descobrir outro ângulo da visão.
Minhas experiências errantes ensinaram-me a não precipitar-me mais.
Um dia,conheci um legume;exatamente o legume que precisava para trabalhar melhor meu sistema digestivo.
Esse legume verde com o sabor não muito agradável,fez de min uma pesquisadora sobre melhor qualidade de vida:isso é o que todos buscamos.
Queremos viver bem,e começamos pela degustação.
Minha intenção aqui não é esclarecer minha biografia,quero desabafar da forma que eu achar convêniente.
O que faço com minha descoberta?
Mudo meu caminho e invisto nela?Ou continuo onde estou e adormeço ela?
Ainda resta-me tempo para tomar a decisão; e enquanto meu tempo não esgosta ,eu escrevo rabiscos para encontrar minha resposta...

domingo, 20 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

UM DIA VOCE APRENDE...

UM DIA VOCÊ APRENDE...



William Shakespeare





Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. Você aprende que amar não significa apoiar-se e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.



Depois de um tempo você aprende que o sol queima se você ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam, e aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-lo por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida.



Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longa distância. E que bons amigos são uma família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebe que o seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.



Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja alguma situação, sempre existem dois lados.



Aprende que ter paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Descobre que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva, tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo que pode, pois existem pessoas que nos amam mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.



Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que se possa voltar atrás.



Portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar, que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que realmente poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar e que realmente a vida tem valor.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

POR ONDE ANDEI...

pPor onde andei...
 Estava sozinha ,a caminhar.Areia molhada nos pés era  o que precisava para aliviar-me do tédio.Mas estava bem:tenho auto controle,auto estima ;mas claro,como todo ser humano ,falho tambem! falho por uma hereditariedade,falho por minhas atitudes triviais,as vezes nocivas noutras ;muito bem articuladas.Falho por voce,pela falta  de atenção ou de um gesto preciso.
Por onde andei ...
contemplei o sol;por mais que ele queime ,tem seu dom e sua luz...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A parada...

Ando com os pés descalsos.As vezes paro,reflito e descanso.Gosto de colocá-los no alto, onde minha circulação movimente-se melhor.Nesses momentos de reflexão,passo a admirá-los ;não que seja narcizista,só não consigo compreender como pés tão frágeis surpontam a caminhada árdua que é a tragetória da vida..Todos os dias caminhamos :os pés,os membros e a sintonia.Por isso depois de um determinado tempo de descanso,voltamos a luta diária,a caminhada matinal e vespertina ,em busca de conquistas...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Olho para o chão...

Olho para o chão,as vezes me intimido e deparo-me a refletir.Uns dizem que sou instrospectiva,olho para o chão mas nada passa despercebido. Vejo tudo a minha volta ,não tenho radar.Tenho um mundo único que escolhi habitar,quando sinto vontade suspendo o olhar para ver melhor a hipocrisia da sociedade .Somos hipócritas sim.Não sou cética,até sonho demais.Gostaria de gritar por um pouco de paz,por uma educação melhor,por uma melhor distribuição de terra,por uma fauna e flora preservada,por respeito dos gêneros,por uma infância mais pura,pela multiplicidade.Somos humanos ou máquinas?Pensamos por nós? Para onde vamos com essa tecnologia ''maravilhosa'',onde tudo se transforma?tenho dúvidas imensas,por enquanto não quero respostas exatas, quero a vulnerabilidade e a reflexão,a confusão das sinapses até que algo mude e nos transforme em seres melhores que hoje.Olho para o chão,mas não estou instável .Quero um pouco de água,quero mais verde nos pastos.Olho para o chão e elevo-me nas alturas...